PSP avalia declarações de agentes que afirmaram ser treinados para "atirar a matar"
A PSP está "neste momento a avaliar" as declarações que dois agentes do Corpo de Segurança Pessoal prestaram enquanto testemunhas de defesa de um colega polícia que, este mês, foi condenado a 14 anos de prisão por matar, com a arma de serviço, um assaltante que o havia raptado, em Lisboa. Durante o julgamento, ambos terão transmitido a ideia de que os membros desta subunidade da Unidade Especial de Polícia são treinados apenas para "atirar a matar", algo que contraria as normas legais e internas sobre o uso de armas de fogo.
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Os depoimentos foram consideradas "caricatos" pelo coletivo de juízes, que mandou extrair uma certidão dos mesmos para enviar ao diretor nacional da PSP, Luís Carrilho, "para os fins tidos por convenientes". Questionada sobre o assunto, fonte oficial da força policial disse ao JN que a PSP recebeu na quinta-feira, dia 16 de outubro, o documento, "estando neste momento a avaliar o seu conteúdo."
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