O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) instalou, esta terça-feira de manhã, novos equipamentos de gravação de som e vídeo nos tribunais do Porto e de Braga, atrasando ou obrigando a reagendar julgamentos no período matinal. Foi o caso da operação Pretoriano, no Tribunal de São João Novo.
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Em Braga não foi afetado nenhum julgamento, já que estes haviam sido previamente adiados: “Houve esse contratempo, mas o problema ficou resolvido, de modo que, os julgamentos recomeçaram à tarde no tribunal portuense”, disse ao JN fonte do Ministério da Justiça.
No caso de Braga – disse outra fonte –, o problema habitual com que todos os agentes envolvidos se debatem é a extrema lentidão do sistema informático: “É uma tortura abrir um documento”, vincou.
Os novos equipamentos em causa haviam já sido instalados nos dois tribunais em finais de 2024, mas a operação foi feita de forma deficiente, de tal forma que não podiam ser utilizados.
Apesar disso, a advogada de Braga Helena Santos disse ao JN que tentou, durante várias vezes, esta tarde, introduzir peças processuais no sistema Citius, e recebeu como resposta "error" ou “erro inesperado”. "Liguei para a linha de apoio do IGFEJ e foi-me dito que o sistema estava fora de serviço”, afirmou ao JN.