Grupo de lesados cresce a cada dia e teme-se que haja mais vítimas. Empresa assegura que não houve falhas de segurança. Banco de Portugal investiga.
O Grupo de Lesados Wizink, constituído online a partir das reclamações que crescem nas redes sociais, conta já com 25 pessoas que, entre abril e maio, perderam 130 mil euros nos cartões de crédito Wizink. Em minutos, viram esgotados saldos de cinco a 10 mil euros, transferido para corretoras de criptomoedas. A Wizink garante que não houve falha de segurança e que as operações foram autenticadas, portanto os dados pessoais terão sido furtados aos clientes através de "phishing". O Banco de Portugal apela aos lesados que apresentem queixa, pois está a investigar e a matéria criminal será remetida às autoridades policiais.
"A Wizink diz-me que sou culpada, porque fiz uma compra na app. Nem tenho telemóvel", relata Maria (nome fictício), que ficou sem 4200 euros, transferidos para uma corretora de criptomoedas.