A instalação do Sistema de Informação para o Património Arquitetónico, da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), no Forte de Sacavém ou Reduto do Monte de Cintra, Lisboa, foi hoje publicada em Diário da República.
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De acordo com o despacho, é atribuída à Divisão do Património Imóvel, Móvel e Imaterial da DGPC a gestão do espaço e a atualização e desenvolvimento do "Sistema de Informação para o Património (SIPA), em articulação com o sistema de informação ULISSES", de georreferenciação.
O SIPA foi criado em 1992 e é um sistema de informação e documentação sobre património arquitetónico, urbanístico e paisagístico português e de origem ou matriz portuguesas.
Ao SIPA cabe também promover a produção e a recolha, processamento e conservação, o acesso e "a utilização de mais e de melhor informação e documentação autêntica sobre arquitetura e sobre património arquitetónico, urbanístico e paisagístico", segundo informação no 'site' da DGPC.
Desde 2007, o SIPA integra o acervo documental da extinta Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que já se encontrava no Forte de Sacavém.
São missões da divisão da DGPC "manter e atualizar os conjuntos documentais e os arquivos e espólios de criadores e agentes do património arquitetónico, que constituem o acervo de arquivos e coleções integradas, depositadas ou cedidas", e "manter os laboratórios de conservação e restauro de documentos gráficos e fotográficos e respetivos equipamentos e tecnologias".
"Conservar e atualizar os depósitos climatizados os arquivos de fotografia, de desenhos e de documentação textual", "conservar, tratar, desenvolver e atualizar os arquivos documentais e as bibliotecas afetas, bem como o banco de dados para o inventário do património cultural, e assegurar o acesso do público a essa informação" são objetivos expressos no despacho de hoje do Diário da República.