Eurovisão 2026. Feridas antigas reabertas num festival que se diz apolítico

Nemo, vencedor da Eurovisão 2024 pela Suíça, decidiu devolver o troféu à União Europeia de Radiodifusão, em sinal de protesto
Foto: Tobias Schwarz/AFP
Manutenção de Israel no concurso provoca boicotes e reacende polémicas históricas. Da censura de letras à devolução de troféus, a geopolítica teima em dar ritmo ao certame.
A decisão da União Europeia de Radiodifusão (UER) de manter Israel no Festival Eurovisão da Canção de 2026, marcado para maio, em Viena, voltou a colocar o concurso no centro da atualidade. Espanha, Irlanda, Países Baixos, Eslovénia e Islândia anunciaram que não irão participar nem transmitir o evento. Outras emissoras públicas, entre as quais a RTP, confirmaram a presença, apesar da contestação interna, das críticas públicas e de uma petição que já ultrapassou as 26 mil assinaturas.

