A Ongoing desconhece qualquer decisão da CMVM que aponte para a existência de uma situação de fraude à lei quando dividiu a sua participação por várias sociedades na Impresa, mas salienta que as decisões do regulador não são vinculativas.
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"A Ongoing desconhece qualquer decisão neste sentido. Nunca fomos notificados", disse à Lusa o advogado do grupo Diogo Duarte, acrescentando que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) nunca pediu o contrato da venda de ações.
O Jornal de Negócios noticia hoje, na sua edição na Internet, que "a CMVM considera ter existido uma situação de fraude à lei, por parte da Ongoing, quando dividiu a sua participação por várias sociedades na Impresa, de modo a eleger um administrador na assembleia-geral do grupo".
O advogado do grupo liderado por Nuno Vasconcellos garantiu não ter conhecimento da deliberação da CMVM citada pelo jornal e salientou que o entendimento da Ongoing "é que qualquer decisão que o regulador tenha não é vinculativa e, portanto, não tem impacto nas acções judiciais".
"Não sabemos que exista essa decisão. Não a conhecemos", reiterou Diogo Duarte, acrescentando que a Ongoing tentou esta tarde contactar o regulador, tendo enviado um pedido de esclarecimento, que até agora não obteve resposta.