Luís Filipe Menezes quer que a cooperativa Árvore seja um dos núcleos de dinamização turística e cultural da cidade do Porto, junto com a recuperação de equipamentos como o Cinema Batalha e os teatros Sá da Bandeira e Vale Formoso.
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"A Árvore é incontornável. É mais um núcleo de animação turística e cultural da cidade", afirmou Menezes, nesta manhã de quarta-feira, sugerindo que uma visita à cooperativa ou às suas oficinas seja um ponto âncora de um circuito cultural do Porto.
O candidato propôs ainda que o Passeio das Virtudes seja aproveitado para espetáculos e que seja feita, a partir aí, uma ligação à cota baixa da cidade, através de uma escadaria em granito, que termine junto ao Museu dos Descobrimentos, que está a ser criado pela empresa Douro Azul.
"Podia-se criar, assim, uma espécie de novo caminho romântico", sugeriu Menezes, no final de uma reunião com a direção da cooperativa Árvore, em que insistiu não abrir mão da revitalização de três equipamentos culturais da cidade: O Batalha, Sá da Bandeira e Vale Formoso. Para o candidato, por exemplo, deveria-se criar uma programação complementar entre os teatros S. João e o Cinema Batalha, transformando-se a Praça da Batalha numa "praça das artes".
Na reunião com o presidente da cooperativa Árvore, Amândio Secca, o candidato defendeu que a reabilitação urbana seja colocada também ao serviço da cultura. "Tem que se dar utilidade às dezenas de espaços devolutos que existem no centro da cidade", afirmou o candidato, sugerindo que sejam recuperados e cedidos a jovens com formação superior, nomeadamente de setores ligados à cultura e às artes.
"Teríamos umas mini Miguel Bombardas espalhadas pela cidade", propôs Menezes, sustentando que se devia falar um pouco mais de "economia sócio-cultural".