Francisco Louçã promete que o BE responderá no Parlamento pela "grande maioria social que é o trabalho", numa visita ao porto de Esposende.
Corpo do artigo
Falando aos jornalistas no final de uma visita de barco ao porto de Esposende, onde alertou para os problemas de navegabilidade dos pescadores, Francisco Louçã afirmou que os eleitores sabem que o BE cumprirá "exactamente o que diz" e não fará alianças com o PS.
"Queremos que haja quem responda pelo país, por esta grande maioria social que é o trabalho, que é a gente do trabalho, e essa é a ambição que temos, é o projecto que temos e daremos um passo muito importante nestas eleições, porque o BE será mais forte e continuaremos essa luta para transformar a política, para que haja uma política de responsabilidade e de justiça", afirmou.
Questionado sobre existe um outro PS que tenha uma linha política diferente da de José Sócrates, o líder do BE rejeitou entrar em "especulações".
"O PS é o que quer ser, eu vou para a realidade da política e a realidade é esta, o Governo prejudicou a economia do país, atacou os trabalhadores, impôs um Código do Trabalho que leva à precariedade e com essa política não fazemos cedência, apoio, negociação nenhuma", frisou Francisco Louçã.
"A política não é 'salta-pocinhas', a política é uma questão de coerência e nós somos coerentes porque enfrentamos uma política coerente e só podemos ser coerentes (...) Quem tirou 300 milhões de euros ao subsídio de desemprego e deu 3000 milhões ao BPN é coerente, eu não os acuso de serem incoerentes, acuso-os é de prejudicarem o país e quem precisa e por isso, em nome dessas pessoas, é que nos batemos", concluiu.