Que não haja dúvidas. O Brasil viajou até à África do Sul não para sambar nos relvados mas para levar o caneco para casa.
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"A nossa expectativa é a mesma sempre que vamos para um Mundial: chegar à final e ser campeão", afirma, ao JN, Rodrigo Paiva, chefe de comunicação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Mas antes do fim, ainda há o princípio e nesse princípio há um jogo com Portugal: "Brasil e Portugal têm o meso sentimento quando pensam no último jogo", acrescenta aquele responsável, lembrando que "o ideal para o Queiroz e para o Dunga era que chegássemos a esse último jogo sem necessidade de bater o outro para se classificar".
Thiago Blum, um de entre as largas dezenas de jornalistas que ontem acamparam no Randpark Golf Club, em Joanesburgo, para mais uma conferência de imprensa do "escrete", está de acordo: "Todo o mundo espera que esse jogo não seja o favorito". O representante da ESPN, um canal desportivo por cabo, acredita que ambas as equipas vão arrepiar caminho contra a Coreia do Norte e Costa do Marfim e que, por isso, o Brasil-Portugal, "não sendo um jogo decisivo, vai ser interessante". Afinal, são duas das melhores selecções, completa. E ainda que esse encontro não seja capital para a continuidade das duas equipas, antevê Rodrigo Paiva, da CBF, "vai ser um jogo muito duro".