O comité organizador do Mundial da África do Sul remeteu para a polícia qualquer informação relacionada com assalto no hotel de Magaliesburg, no qual estão alojados jornalistas portugueses e espanhóis. A selecção portuguesa, através de um comunicado divulgado pela Federação, lamentou o incidente e solidarizou-se com os jornalistas assaltados.
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"Recebemos informação sobre esse presumível assalto e estamos à espera de informação policial. Não temos dados sobre o assunto", afirmou o director de comunicação da FIFA, Nicolas Maingot.
O incidente, que afectou dois jornalistas portugueses e um espanhol, parece não ter suscitado qualquer preocupação na FIFA e no comité organizador, cujo director de comunicação, Rich Mkhondo, afirmou que, a dois dias do começo da competição, tudo está bem.
"Não há nada que nos preocupe e tudo o que desejamos é que o torneio comece. Estamos satisfeitos, depois de tantos anos de preparativos em colaboração com as autoridades sul-africanas. Agora o que queremos é desfrutar dos jogos", sublinhou Nicolas Maingot.
O comité organizador não está preocupado com questões de segurança. "O que nos preocupa são os possíveis engarrafamentos para o jogo inaugural. Pedimos às pessoas que não utilizem carro e cheguem ao estádio duas horas antes, usando os transportes públicos", afirmou Rich Mkhondo.
Dois jornalistas portugueses, do "Expresso" e da Global Imagens, e um espanhol, da "Marca", foram assaltados por homens armados, mas estão bem.
Os jornalistas dormiam no complexo de casas de campo Nutbush quando foram surpreendidos pelos assaltantes, que cometeram o furto cerca das 4 horas da madrugada de hoje, quarta-feira.
A polícia sul-africana já anunciou ter detido um dos suspeitos do assalto, que terá sido detectado através do sinal de um telemóvel roubado durante o assalto.