Eduardo foi recebido praticamente em ombros, em Lisboa. Tal como Duda e Daniel Fernandes, não abandonou o aeroporto pela porta VIP, preferindo a saída habitual de todos os passageiros.
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Cerca de duas dezenas de familiares e adeptos esperavam-no, sendo rapidamente "engolido" pela pequena multidão. Gritou-se "Eduardo! Eduardo! Eduardo!" e o guarda-redes não conseguiu esconder alguma emoção na hora do reencontro.
Antes, o atleta do Sporting de Braga falara aos jornalistas. "Se fiz um grande Mundial? O que interessa é o colectivo e estou triste porque não conseguimos o nosso objectivo. Apenas tentei dar o meu melhor", reagiu, com humildade.
O guardião reforçou que todos tentaram que Portugal fosse mais além na África do Sul. "Qualquer jogador que veste esta camisola deve sentir-se orgulhoso e dar o que tem e o que não tem por ela", argumentou.
Apesar de não saber onde vai jogar na próxima época - voltou a repetir que a sua saída do emblema minhoto é "quase um dado adquirido" -, vai aproveitar para descansar. "Quero ir de férias e, portanto, tenho de resolver isso rapidamente".
Em destaque nas estatísticas
O guarda-redes, uma das grandes figuras portuguesas na África do Sul, ainda distribuiu alguns autógrafos e desapareceu, depois, para ter, finalmente, privacidade. Eduardo fez, segundo a estatística da FIFA, um total de 19 defesas no Campeonato do Mundo, uma média de 4,75 por partida.
E, segundo o ranking Castrol, a cargo também do organismo que gere o futebol mundial, é o melhor atleta português na lista, ocupando o 14.º posto, com uma pontuação de 9,38. É uma classificação que pretende premiar a soma das melhores exibições. Nas três primeiras posições, estão os espanhóis Capdevila e Sergio Ramos, e o paraguaio Alcaraz.
Apenas um golo sofrido foi o prémio de uma prestação que convenceu até os mais cépticos...