Líder do PSD desceu do Chiado até ao Terreiro do Paço com o "estado-maior" dos seus candidatos a deputados por Lisboa.
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Na descida pela Rua Garret, sempre com o vice-presidente social-democrata António Borges ao lado e por uma "muralha" de fotógrafos e repórteres de imagem, Ferreira Leite foi fazendo o "V" de vitória e cumprimentando que se lhe dirigia.
Uma derradeira "arruada" na recta final da campanha "laranja" a que compareceram de megafone em riste e guitarra as personagens "Neto e Falâncio", os "homens da luta".
Trezentos metros depois de a "arruada" ter começado, na intersecção da rua Garret com a rua do Carmo, a concentração em círculo de algumas dezenas de jovens "laranja", que saltavam entoavam os tradicionais cânticos de campanha em tom acima do habitual despertou a atenção.
No centro do "cordão" humano estavam actores humorísticos "Neto e Falâncio" - que se tornaram conhecidos na "Sic Radical" -, que a meio da campanha eleitoral tinham já visitado a campanha do secretário-geral do PS, José Sócrates.
"Por amor de Deus pá, eu não quero fazer mal a ninguém pá", gritava um dos actores, de viola em punho, que acabou por não conseguir chegar à líder do PSD - voltariam tentar "fintar" a comitiva "laranja" e aparecer mais à frente, na rua Augusta.
Nesta acção de rua fizeram-se sobretudo visíveis os candidatos por Lisboa, como Maria José Nogueira Pinto, Fernando Negrão, Helena Lopes da Costa, José Matos Correia, Pedro Lynce, e Luís Marques Guedes - o vice-presidente "laranja" José Pedro Aguiar Branco, cabeça-de-lista pelo Porto, também esteve presente.
Pedro Santana Lopes, candidato social-democrata à Câmara de Lisboa, que não esteve presente no Chiado, marcará presença na última "arruada" da campanha, com início na Avenida da Igreja, e mais tarde no jantar de encerramento da campanha.
Com a campanha em contagem decrescente para o final, António Borges era o rosto da confiança "laranja" numa vitória no domingo.
"As campanhas são sempre dominadas por acontecimentos imprevistos e muitas coisas ficaram por discutir (...) mas acho que as pessoas são suficientemente esclarecidas para saberem em quem devem votar, independentemente de acontecimentos de última hora", disse.
Confiante na vitória? "Claro, claro, claro... De outra maneira era o fim do país", exclamou.