O México vulgarizou hoje, quinta-feira, uma "desinteressada" França e aproximou-se dos oitavos de final do Mundial de futebol de 2010, depois de uma vitória (2-0) que até poderia ter sido mais expressiva.
Corpo do artigo
Após uma primeira parte em que desperdiçaram uma série de ocasiões, os mexicanos materializaram a sua superioridade na segunda, por intermédio dos suplentes Javier Hernandez (64 minutos) e Cuauhtemoc Blanco (79, de penalti).
Desta forma, e concluída a segunda ronda do Grupo A, o México (3-1 em golos) soma os mesmos quatro pontos do Uruguai (3-0), que defronta na última ronda, num "duelo" cujo empate apurará as duas selecções.
Por seu lado, a França arrisca sair da prova, à qual chegou graças a um golo "batoteiro", como em 2002 (sem vitórias e sem golos marcados), algo que acontecerá, por certo, se mantiver face aos anfitriões a mesma postura.
Com Moreno no lugar de Aguilar, o México entrou dominador e criou duas excelentes oportunidades no primeiro quarto de hora, mas Vela, aos oito, e Guillermo Franco, aos 12, erraram o alvo, enquanto a França só se mostrou por Malouda (única novidade no "onze", em vez de Gourcuff), aos 11.
Até ao intervalo, os comandados de Javier Aguirre continuaram a mandar, com Carlos Salcido em destaque: rematou ao lado, aos 18 minutos, e à figura de Llloris, aos 27, e centrou para Barrera, entretanto entrado para o lugar do lesionado Vela, criar perigo, aos 33.
Para a segunda parte, Domenech trocou Anelka por Gignac e a França foi a primeira a assustar, num remate de Malouda, aos 54 minutos, mas, aos 64, o México foi eficaz, ao contrário do que havia acontecido na primeira parte.
Com um passe magnífico, Rafael Marquez isolou Javier Hernandez, entrado aos 55 minutos, e o reforço do Manchester United correu isolado para a área, fintou Lloris e atirou para a baliza deserta.
A resposta não existiu e foi com naturalidade que os mexicanos arrumaram o jogo aos 79 minutos, pelo veterano Blanco, que marcou na perfeição uma grande penalidade a castigar uma falta de Abidal sobre Barrera.