<p>Depois de um dia cheio no distrito de Setúbal, Jerónimo de Sousa, candidato pela CDU à Assembleia da República, foi o centro das atenções num mega jantar em Almada, onde aflorou o tema do desemprego perante 700 apoiantes e voltou a direccionar o discurso no voto. </p>
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“Nestas eleições vão ser eleitos deputados e não verbos de encher de um Governo a quem têm de dizer ámen”, adiantou, perante os números poucos abonatórios das sondagens. “Ao contrário do PS e do PSD não vemos nos deputados verbos de encher”, sublinhou.
O secretário-geral do partido comunista lembrou que os centros de emprego registam mais 113 mil desempregados do que em Agosto do ano passado. Sendo assim, “não pode haver nenhuma saída para a crise com o aumento do desemprego e com a destruição do nosso aparelho produtivo”, propondo, assim, “o alargamento do subsídio de desemprego e a alteração dos critérios do Governo para as reformas”. Por isso, diz que “se Sócrates é sincero que alargue o subsídio de desemprego a quem não o tem injustamente”. Até porque “há um conjunto de senhores que amassam fortunas enquanto o aparelho produtivo se afunda”.
Num discurso particularmente emotivo, procurou combater sempre os números das sondagens, dizendo que a “CDU vai aumentar o número de votos” nas eleições e até irá “ser a maior força política em Setúbal”, servindo-se dos bons resultados nas eleições para o Parlamento Europeu. Hoje, a CDU realiza, às 17 horas, um mega comício no Palácio de Cristal, no Porto.