Passos diz que idosos de Lisboa precisavam de uma câmara que os apoiasse mais
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou esta sexta-feira que os idosos da cidade de Lisboa precisavam de ter uma Câmara Municipal que não esperasse pelo Governo para os apoiar mais.
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Pedro Passos Coelho falava no comício de encerramento da candidatura de Fernando Seara à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, que é apoiada por PSD, CDS-PP e MPT, perante cerca de 200 pessoas, que não chegaram para encher a sala da Gare Marítima de Alcântara escolhida para esta iniciativa.
No seu discurso, o também primeiro-ministro disse que "muitas pessoas em Lisboa, idosas, vivem com pensões mínimas", que estiveram congeladas "durante os anos da abastança socialista" e que "o Governo da austeridade" PSD/CDS-PP optou por aumentar.
Referindo-se a esses idosos residentes na capital, deixou uma crítica indireta ao atual executivo camarário do socialista António Costa: "Como eles precisariam hoje também de uma Câmara que não ficasse à espera do Governo para os poder apoiar mais no seu dia a dia, na sua solidão, nas suas carências sociais como acontece em Lisboa".
Antes, Passos Coelho reclamou que o Governo PSD/CDS-PP está "justamente a pensar nos mais desfavorecidos", quando se empenha em "cumprir as metas" e se mostra "inflexível quanto às reformas".
"Quando chega o momento da verdade, nós sabemos: ou lutamos por vencer a crise ou, aí sim, são os mais desprotegidos e os de menores rendimentos aqueles que acabarão por ser sacrificados", alegou.
Falando sempre em conjunto dos cabeças-de-lista da coligação PSD/CDS-PP/MPT à Câmara de Lisboa, Fernando Seara, e à Assembleia Municipal de Lisboa, o dirigente do CDS-PP Telmo Correia, Passos Coelho sustentou que "não há nada a temer" dos resultados das eleições autárquicas, neste município em concreto e em geral, porque foram escolhidos "os melhores" candidatos.