Tirou uma fotografia a uma senhora que acenava na janela de um primeiro andar na Rua de Santa Catarina, no Porto, e quando passou pelo quatro adolescentes sentados num degrau, Paulo Portas repetiu a dose.
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Pediu-lhes o telemóvel emprestado e tratou de sacar uma fotografia. Ainda sentados, Joana, Diogo, Tânia e Isabel lá fizeram uma pose... mas o esforço do líder do CDS acabou por não resultar em grande imagem. “Ele não sabe tirar”, sentenciou Diogo, mostrando depois a fotografia tremida no visor do telemóvel. Valeu a “simpatia” do candidato, que cativou as meninas. “Vou dizer à minha mãe para votar nele”, sublinhou uma delas.
Patrick, francês, quer filiar-se no CDS
Foi à entrada do restaurante Abadia, numa pequena rua escondida na Baixa do Porto, que Paulo Portas encontrou um fervoroso adepto... francês. Patrick Gonçalves, reformado da polícia, natural de Nice mas a morar há um ano e meio em Portugal, nem queria acreditar quando se apercebeu que estava a um palmo do líder do CDS. “Se há pessoa de que gosto, em Portugal, é dele. Defende os trabalhadores”, sentenciou.
Patrick não descansou enquanto não falou com Paulo Portas, para saber como poderia filiar-se no partido, assim que conseguir obter a dupla nacionalidade.”Gosto muito das suas ideias. Defende quem trabalha e a polícia”, sublinhou Patrick Gonçalves, casado com a portuguesa Rosa Gonçalves e residente em Fornelos, Fafe. “Em França a situação não é semelhante. Paulo Portas é diferente, não é racista nem extremista”, acrescentou o ex-polícia, salvaguardando as diferenças entre partidos de direita e entre Portas e Le Pen.
O líder do CDS falou com o apoiante gaulês e pediu-lhe o contacto, garantindo que o pedido de Patrick não será esquecido.