Paulo Portas desafiou o PS e PSD a responderem se estão disponíveis para rever, "imediatamente", as leis penais aprovadas há dois anos e que "aumentaram a criminalidade".
Corpo do artigo
O líder do CDS falava num jantar em Viana do Castelo e reiterou propostas do partido, questionando se socialistas e sociais democratas aceitam avançar com medidas como o julgamento em 48 horas de quem for apanhado a cometer um crime em flagrante, o agravamento penal para os reincidentes ou o dificultar da liberdade condicional para os crimes mais graves. No seu discurso, o líder do CDS também abordou o desemprego, lembrando que a União Europeia confirmou uma taxa de 9,2% em Portugal.
"Há 19% de desemprego entre os mais jovens", disse. Para beneficiar o emprego, Portas defendeu a isenção de impostos para o trabalho extraordinário, a partir do momento em que a economia nacional cresça. Portas defendeu, ainda, a revisão do sistema de subsídio de desemprego, tornando-o acessível a jovens que perderam o contrato e reforçando o apoio a casais desempregados e a trabalhadores mais velhos.