O líder do CDS-PP ironizou que com o programa do Bloco de Esquerda "ninguém pode fazer PPR à excepção de Francisco Louçã" e contrapôs que, com o programa do CDS-PP, até o líder do BE os pode fazer.
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"De acordo com o programa do CDS, Francisco Louçã ou qualquer outra pessoa pode fazer PPR porque o trabalho é deles, o esforço é deles. No programa do BE as pessoas não devem fazer PPR excepto, presumo, Francisco Louçã", afirmou Paulo Portas.
Portas falava aos jornalistas em Espinho, onde participou na Romaria da Nossa Senhora da Ajuda, num comentário à manchete do Expresso, que revela que Francisco Louçã e outros elementos do Bloco de Esquerda investiram em planos de Poupança Reforma, apesar de o programa eleitoral do partido defender o fim dos benefícios fiscais para estas aplicações financeiras.
Durante a campanha eleitoral, Paulo Portas tem atacado o BE, afirmando que o programa daquele partido quer impor aos cidadãos o que podem ou não fazer com o seu dinheiro.
O líder do BE já comentou a notícia do Expresso, considerando que o facto de já ter subscrito um plano de poupança reforma (PPR) não o vai prejudicar porque o discurso que tem feito contra estes produtos financeiros "defende o interesse público e não o seu interesse privado".