PSD: "Asfixia democrática" serve para esconder "asfixia" de Sócrates à Madeira
O Conselho Regional da Madeira do PSD, reunido hoje, sábado, sob a presidência de Alberto João Jardim, considera que a acusação de "asfixia democrática" na Região visa "fazer esquecer a asfixia que José Sócrates impôs ao povo madeirense".
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"Esta questão da asfixia democrática "na" Madeira, quando ela existe sobre a Madeira, não só põe em causa as entidades encarregadas de velar pelo Estado de Direito, nomeadamente o representante da República e a magistratura como visa covardemente fazer esquecer a asfixia que José Sócrates impôs ao povo madeirense, instrumentalizando partidariamente o Estado e os dinheiros dos portugueses", refere o comunicado final.
Este órgão do partido social-democrata considera que tal acusação tem a finalidade de "fazer esquecer as mentiras constantes que, sob o Governo Sócrates, se abateram sobre os portugueses, não tendo sido honrados por Sócrates, nem as suas promessas eleitorais, nem os compromissos do Estado" Realça ainda que a mesma visa ainda "fazer esquecer os sucessivos escândalos em que apareceu o nome de Sócrates, bem como os conflitos com que ofendeu várias classes profissionais".
Qualifica de "covardes" "uns indivíduos que, na comunicação social de Lisboa, ofendem o civismo do povo madeirense" quando acusam de "asfixia democrática sem a presença de quem possa defender a Madeira".
O Conselho Regional do PSD Madeira congratula-se com a proposta de revisão constitucional aprovada pela Assembleia Legislativa e solicita aos deputados sociais-democratas eleitos pela Madeira "a sua apresentação na nova legislatura da Assembleia da República" e regozija-se "pelo facto de o programa nacional que o PSD apresenta para as eleições de 27 de Setembro, acolher tal apresentação".
O Conselho manifesta a sua satisfação por o programa nacional do PSD "se comprometer a rever ao presente quadro discriminatório, injusto e partidariamente sectário também quanto às finanças regionais, desenhado e imposto pelo governo de Sócrates" e por se comprometer com a "normalização institucional de cumprimento dos compromissos do Estado e de novas medidas de transferências de competências".
"O PSD-M apela ao justo castigo daqueles que, ou integrando o governo Sócrates, ou eleitos pelo povo madeirense, traíram quem os elegeu, propondo ou cumpliciando as medidas socialistas contra a população", sublinha.
O Conselho denuncia que "tal gente traidora é co-responsável por um roubo financeiro ao povo madeirense superior a metade do orçamento regional".
Manifesta a solidariedade para com os trabalhadores despedidos pela administração do Diário de Notícias, acusa a RTP/RDP de "defraudar "ilegalmente o serviço publico ocultando informação ao povo madeirense" e aponta o exemplo do caso da TVI para concluir que "os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos se encontram ameaçados por socialistas e comunistas".
As conclusões de nove páginas do Conselho Regional da Madeira do PSD apelam, a finalizar, ao "ressurgimento de Portugal", pela "refundação da República", por "mais autonomia para a Madeira", pela "defesa das liberdades democráticas" e apela "ao voto do povo madeirense nas eleições de 27 de Setembro e de 11 de Outubro".