Recandidato PSD/CDS no Porto escusa-se a comentar um cenário de vitória por maioria relativa, referindo que o objectivo é renovar a maioria absoluta.
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"Para mim, o melhor resultado possível é repetir o que fiz em 2005 e ponto final, parágrafo", disse Rui Rio aos jornalistas durante uma acção de campanha na zona de Cedofeita.
"Os cenários, esses são próprios de jornalistas, não de políticos", acrescentou, quando questionado sobre a governabilidade da câmara na eventualidade de vir a obter apenas maioria relativa.
Estas declarações foram proferidas dois dias depois de a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, ter pedido a maioria absoluta para Rui Rio e de o presidente do CDS, Paulo Portas, ter apelado ao voto na coligação dos dois partidos no Porto e ter pedido aos portuenses que não se fiassem nas sondagens.
Na jornada de campanha desta quarta-feira, Rui Rio contactou munícipes na Praça Carlos Alberto e na Rua de Cedofeita, uma artéria comercial que o autarca vedou ao trânsito automóvel.
"Há uma diferença abismal entre o que era a Baixa aqui neste sítio e o que é hoje", disse, referindo à reabilitação urbanística ali operada naquela "nos últimos oito anos" - o tempo dos seus dois mandatos.
Rui Rio assinalou divergências no seio de moradores e comerciantes quanto à eventual cobertura da Rua de Cedofeita e disse que é necessário "chegar a um consenso entre os querem e os que não querem". A ideia da cobertura da artéria comercial está a ser "amadurecida", acrescentou.
Na Travessa de Cedofeita, o recandidato PSD/CDS ouviu queixas de um morador sobre o barulho provocado, de madrugada, por frequentadores de estabelecimentos nocturnos.
O morador acusou a Junta de Freguesia, Câmara Municipal e Governo Civil de ignorarem as sucessivas queixas e disse que a PSP "não quer saber de nada".