José Sócrates acusou esta segunda-feira, antes de um almoço na Guarda, o líder do PSD de apresentar propostas "insensatas e injustas" na área da Saúde.
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O secretário-geral do PS voltou a recorrer à Saúde para atacar Pedro Passos Coelho. Durante uma intervenção na Guarda, onde esteve acompanhado pelo presidente dos socialistas, Almeida Santos, e por Paulo Campos, secretário de Estado dos Transportes, Sócrates afirmou estar contra as propostas do PSD - desde a abertura aos privados, até aos co-pagamentos, e passando pelo plano de benefícios. ""Põem em causa a igualdade de todos os cidadãos no acesso à Saúde", disse.
"`É uma aventura ideológica, radical, insensata e injusta para o país. Quero dizer ao líder do PSD que essas propostas põem em causa o modelo social em que temos vivido e que queremos para o futuro", afirmou, acrescentando que o caminho passa por reforçar o Serviço Nacional de Saúde.
Ameaça de colapso
Paulo Campos, secretário de Estado e cabeça-de-lista pela Guarda, aproveitou o slogan do PSD "está na hora de mudar" para dizer que, sim, está na hora de Passos Coelho mudar o seu programa para a Saúde, para a Educação e para a Segurança Social. E apontou a sua falta de preparação, afirmando que não tem experiência nem sequer numa junta de freguesia.
"Por causa da sua falta de preparação e inexperiência, daqui a um ano o país terá um governo à beira do colapso", vaticinou, classificando Sócrates como um líder corajoso, determinado e que coloque sempre em frente os interesses do país.