José Sócrates afirmou, hoje, em Alijó - a sua terra natal - que "nunca o Governo virou a cara a Trás-os-Montes" e, como prova, referenciou as obras em infraestruturas que estão a ser realizadas naquela região nortenha.
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O líder do PS começou o dia de campanha no centro de Alijó - recorde-se que ele é natural da freguesia de Vilar de Maçada - e participou num pequeno comício, que decorreu em dia de feira na cidade transmontana.
Perante largas dezenas de pessoas que pararam para ver e ouvir o líder socialista, o presidente da edilidade, José Artur Cascarejo, apresentou-o como "filho da terra" e elogiou os vários investimentos que têm sido feitos no concelho.
José Sócrates dirigiu-se, depois aos seus "caros conterrâneos", mostrando-se satisfeito pela recepção que lhe foi feita. "Nada mais importante para um político do que ser bem recebido na sua terra", sublinhou.
De seguida, recordou que o Governo não havia virado a cara a Trás-os-Montes. "Contra ventos e marés, estamos a construir o túnel do Marão, a autoestrada para Bragança e o IC5", que liga o IP4 a Miranda do Douro.
"Nunca ninguém fez tanto em infraestruturas como este Governo em Trás-os-Montes", frisou.
D e seguida, José Sócrates voltou ao discurso habitual, alertando os presentes para o facto de, nas eleições que se avizinham, os eleitores terem de escolher entre duas visões: por um lado, os que dizem que deve ser cada um por si (numa referência à Direita) e do outro lado aqueles (numa referência ao PS) que lutam para um Portugal a continuar a ter um Estado presente e não ausente.
"São estes valores pelos quais lutamos: justiça, igualdade de oportunidades e coesão social", afirmou.
No comício, Silva Pereira - ministro da Presidência e cabeça-de-lista do PS por Vila Real - defendeu que "o PS tem de continuar a governar Portugal porque o investimento do Estado aqui em Alijó não pode parar". "Vamos dizer que não há agenda de Direita", sustentou. E, dirigindo-se à assistência, fez notar: "Aqui ao lado está uma agência da CGD, que a Direita quer privatizar. E ali está uma escola pública que a Direita quer privatizar".
José Sócrates e a restante comitiva socialista seguiram para um almoço com militantes em Bragança.