O Governo haitiano pediu, ontem, quinta-feira, aos EUA e a outros países para não autorizarem mais voos para Port-au-Prince. "O aeroporto está saturado" com o fluxo de voos de ajuda internacional.
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O aeroporto é a principal porta de entrada para auxílio à cidade. Um dos principais problemas é a falta de energia eléctrica, que tem inviabilizado operações à noite, e o facto de não existir controlo do tráfego aéreo, já que a torre desabou no terremoto.
E como a solidariedade não tem fronteiras, ontem começou a chegar ajuda de todo o Mundo. Alguma vem sem aviso, de grupos de boa-vontade. A Comunidade Internacional mobilizou-se e vai enviar milhões de euros, equipas de resgate, médicos e alimentos. O Banco Mundial e o FMI prometeram 69 milhões de euros cada, enquanto as Nações Unidas vão enviar 6,9 milhões de euros. Dos Estados Unidos, espera-se a chegada de navios, helicópteros, aviões e 2000 marines, assim como 69 milhões de euros.
Aliás, os EUA contam com as primeiras equipas civis de resposta ao desastre, o Exército controla o aeroporto e ajuda o Governo de René Préval a restabelecer a ordem e a comunicação.