A organização terrorista Al-Qaeda ameaçou a França e a Suécia com ataques terroristas por estarem "em guerra contra o Islão". Os dois países já subiram os níveis de alerta e reforçaram a segurança dentro de fronteiras.
Corpo do artigo
"Eles[franceses] só compreenderão quando um ministério for atacado em Paris... Acham que as mãos dos combatentes não os alcançarão em casa?", estas são algumas das declarações ameaçadoras feitas pelo grupo através da sua revista "Sada al-Malahim", citadas pelo diário françês "Le Fígaro".
O grupo terrorista visou um ministério françês ou uma embaixada sueca como possíveis alvos de atentados. Ao lado do texto publicado surge a imagem de um homem com uma espingarda em frente a uma fotografia de um grupo de polícias, explica o jornal francês.
Apesar da organização terrorista responsável pelo 11 de Setembro não especificar o motivo para voltar a atacar França, a imprensa local acredita que se trata de uma resposta à proibição da Abaya nas escolas francesas.
No que toca à Suécia, o grupo defende que "a Suécia escolheu assumir a liderança da guerra contra o Islão e os muçulmanos entre os países da União Europeia, rivalizando com a França, Dinamarca e outros pelo primeiro lugar da corrida à oposição a Deus e à sua mensagem".
Uma referência aos vários casos de profanação do Alcorão na Suécia.
O país nórdico aumentou, no mês passado, o nível de alerta para ataques terroristas de quatro para cinco, depois de vários casos em que o livro sagrado para os muçulmanos foi queimado.
A França está em alerta máximo, uma vez que nos próximos dias receberá a visita dos reis de Espanha e o Papa Francisco.