A coligação internacional que combate o grupo extremista Estado Islâmico anunciou este sábado um acordo para a evacuação de Raqa que prevê a retirada de civis e de combatentes sírios.
Corpo do artigo
Uma coluna vai sair hoje da cidade, antigo bastião do Estado Islâmico (EI) na Síria atualmente cercado pelas forças rebeldes que combatem os terroristas.
Segundo um responsável do conselho municipal de Raqa, o acordo abrange os combatentes sírios, mas não os estrangeiros.
A coligação, liderada pelos Estados Unidos da América, afirma em comunicado que não esteve envolvida nas negociações, mas que "acredita que [o acordo] vai salvar vidas" e permitir às Forças Sírias Democráticas (FSD) e à coligação focarem-se no combate aos terroristas em Raqa sem colocar civis em risco. O acordo permite às FSD revistar todos os que saiam de Raqa.
Num comunicado anterior, a coligação precisou que os combatentes que continuam em Raqa controlam apenas pequenas áreas e dispõem apenas de armas ligeiras e um número limitado de munições.
Apesar disso, a coligação disse prever dias de intensos combates até conseguir recuperar Raqa, que os combatentes do autoproclamado Estado Islâmico estabeleceram como capital do território controlado pelo grupo na Síria.
Dias antes, a coligação estimou que estarão em Raqa 300 a 400 combatentes do EI.