O Parlamento da Catalunha aprovou esta sexta-feira, com os votos dos partidos independentistas, uma reforma da lei da presidência regional para que Carles Puigdemont possa ser investido à distância.
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O Governo central espanhol e os partidos constitucionalistas desta comunidade autónoma espanhola já anunciaram que irão apresentar recursos para impedir que a nova regulamentação seja aplicada.
Os serviços jurídicos da assembleia regional desaconselharam a reforma da legislação que habilita a instituição a investir o presidente do executivo da Catalunha (Generalitat) por videoconferência.
O ex-presidente catalão, Carles Puigdemont, fugiu à justiça espanhola e aguarda na Alemanha a sua extradição para Espanha, onde é acusado de delitos de rebelião e peculato na organização de um referendo ilegal sobre a autodeterminação da Catalunha em 1 de outubro de 2017.
Os partidos separatistas catalães voltaram a ganhar a maioria no parlamento regional em 21 de dezembro último, mas têm tido dificuldade em eleger o presidente da Generalitat.