As Nações Unidas avisaram esta sexta-feira que centenas de milhares de civis poderão ser afetados por um ataque ou cerco militar da cidade portuária de Hodeida por parte das forças pró-governo iemenitas, apoiadas por uma coligação liderada pelos sauditas.
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A coordenadora das Nações Unidas para o Iémen, Lise Grande, diz que as agências humanitárias no Iémen "temem, no pior caso, que até 250 mil pessoas possam perder tudo - até mesmo as suas vidas", dentro e nos arredores de Hodeida.
A ONU e seus parceiros estimam que cerca de 600 mil civis vivem atualmente em Hodeida e nos arredores.
Forças do governo têm tentado controlar Hodeida, a partir da qual a maior parte da população do Iémen recebe alimentos e remédios.
Hodeida, no Mar Vermelho, é o principal porto de entrada para importações e ajuda humanitária ao país.
A guerra civil no Iémen tem-se prolongado desde março de 2015, entre rebeldes Houthi e forças do governo apoiadas pela coligação liderada pela Arábia Saudita e com apoio dos EUA.