Autópsia revela que brasileira que caiu na Indonésia morreu devido a trauma no tórax
Juliana Marins, a mulher brasileira que morreu depois de cair num trilho vulcânico na Indonésia, sofreu um traumatismo torácico, que causou lesões em vários órgãos e hemorragia interna. O corpo da brasileira, de 26 anos, só foi resgatado três dias depois da queda.
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"Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e hemorragia", disse o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa indonésia, esta sexta-feira, revelando ainda que é provável que Juliana tenha morrido cerca de 20 minutos depois de sofrer os ferimentos.
Natural de Niterói, Rio de Janeiro, a jovem estava num grupo de cinco turistas para conhecer o Monte Rinjani, a mais de três mil metros de altura. A Imprensa brasileira dá conta que a mulher estava a fazer uma viagem por vários países asiáticos, tendo viajado pelas Filipinas, Vietname e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
A família de Juliana Marins criticou a lentidão da operação de resgate da turista de 26 anos, que desapareceu no sábado no segundo maior vulcão da Indonésia, o Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. As tentativas de resgatar Juliana foram prejudicadas pelo clima e pelo terreno acidentado, depois de as autoridades terem localizado o corpo imóvel com um drone.
A família acredita que a brasileira poderia ter sido salva se tivesse sido alcançada em algumas horas, em vez de dias. "Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipa de resgate. Se a equipa tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7 horas, a Juliana ainda estaria viva", escreveu a família, na quarta-feira, no Instagram. "Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam da Juliana!".
O corpo da brasileira foi transportado para a ilha vizinha Bali, na quinta-feira, onde foi autopsiado.
A ilha de Lombok é um destino turístico conhecido pelas suas praias paradisíacas e paisagens verdes. Muitos visitantes tentam escalar o Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, atraídos pela sua vista panorâmica.