As autoridades belgas poderão, a partir de 1 de janeiro, retirar os documentos de identidade às pessoas que planeiam viajar para a Síria e para o Iraque, sobretudo para se juntarem às fileiras do grupo extremista Estado Islâmico.
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Segundo a imprensa local, o ministro do Interior belga, Jan Jambon, pode autorizar o acesso a informações que permitam agir a nível de segurança local e apoio psicossocial.
A solicitação para a apreensão de documentos é processada através do Órgão de Coordenação para a Análise de Ameaças, que dispõe de um banco de dados com o registo de 420 radicais.
Os documentos podem ser retirados durante três a seis meses.
Jan Jambon, anunciou, entretanto, que irá apresentar um "plano global" para a comuna de Molenbeek-Saint-Jean (Bruxelas), onde viviam vários dos alegados envolvidos nos ataques de Paris de 13 de novembro.
Em entrevista a uma televisão flamenga, o ministro avançou que haverá ajuda à comuna para o registo de pessoas, para o reforço da polícia e para a luta contra a economia paralela, uma vez que os terroristas conseguem armas através de "atividades criminosas"