O motorista Cleiton da Silva Gonçalves é a segunda testemunha do caso do ex-guarda-redes a ser baleada em menos de uma semana. Na última terça-feira, um primo de Fernandes, também acusado pelo desaparecimento e morte da jovem, foi morto a tiro.
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O antigo motorista do ex-guarda-redes do Flamengo, Bruno Fernandes, e testemunha do processo que acusa o desportista da morte de uma ex-amante, foi baleado no domingo em Minas Gerais, informou, esta terça-feira, a imprensa brasileira.
A polícia do estado de Minas Gerais divulgou o crime contra Gonçalves na noite de segunda-feira, informando que, como o motorista não tinha recorrido nem a hospitais nem a esquadras de polícia era considerado desaparecido.
A mulher, entretanto, afirmou, citada pelo jornal "O Estado de Minas", que Cleiton da Silva Gonçalves preferiu não procurar ajuda e encontra-se em casa e livre de perigo.
Ainda de acordo com o diário, Gonçalves estava num bar e assistia a um jogo de futebol quando levou o tiro, nas costas. A polícia procura suspeitos.
O ex-guarda-redes e outros oito suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público por responsabilidades no desaparecimento da ex-amante do desportista, Eliza Samudio, em junho de 2010. O corpo nunca foi encontrado, mas a procuradoria brasileira apoia a hipótese de que ela tenha sido morta.
Cleiton da Silva Gonçalves chegou a ser preso em 2010, por levar o carro do ex-guarda-redes para lavar, supostamente para apagar manchas de sangue. Em depoimento, o motorista afirmou à polícia ter sido instruído por Fernandes para não entrar no sítio onde supostamente foram mantidos em cativeiro Samudio e o filho, que ela dizia ser do desportista.
As buscas pelo corpo de Samudio foram retomadas esta terça-feira, após uma denúncia anónima sobre o eventual local onde poderá estar enterrado.