Dois gémeos siameses de dois anos que estavam unidos pelo crânio foram submetidos a uma cirurgia de 36 horas em Nova Deli, na Índia.
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Foram necessários 40 médicos e 20 enfermeiros para garantir o sucesso da intervenção.
Trata-se de uma malformação que ocorre uma vez em cada 2,5 milhões de nascimentos, dos quais cerca de metade corresponde a nados-mortos. A taxa de sobrevivência é entre os 5 e 25%.
De acordo com Maneesh Singhal, cirurgião plástico que participou na operação, "o maior desafio após a separação dos gémeos foi conseguir uma cobertura de pele para ambas as crianças nos lados do cérebro, uma vez que a cirurgia deixou muitos buracos nas cabeças".
Os gémeos Jaga e Kalia de dois anos nascidos numa aldeia de Odisha, partilhavam os mesmos vasos sanguíneos e tecidos cerebrais.
De acordo com o Centro Médico da Universidade de Maryland, os gémeos saudáveis desenvolvem-se a partir de um único óvulo que se divide. No caso de gémeos siameses ambos partilham o mesmo óvulo.