O tribunal de Minas Gerais negou ontem o pedido de “habeas corpus” ao guarda-redes Bruno Fernandes e aos outros seis suspeitos de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio.
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O desembargador Doorgal Andrade, do Tribunal de Minas Gerais, negou ontem à noite o pedido de “habeas corpus” de Bruno Fernandes. Assim, continua detido o guarda-redes suspeito de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, a modelo com quem manteve um relacionamento amoroso e de quem o jogador tem um filho com quatro meses.
O pedido de libertação era extensivo, também, aos outros seis suspeitos de participação no desaparecimento da modelo, que a policia acredita ter sido assassinada a mando ou às mãos de Bruno Fernandes.
A decisão de não atribuição do “habeas corpus” é ainda provisória. O pedido vai ser analisado numa instância superior, a 4ª Câmara Criminal.
Na argumentação do pedido de "habeas corpus", a defesa de Bruno Fernandes citou o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Cezar Peluzo: "A menos que seja absolutamente necessário, não se deve mandar um criminoso para a cadeia. A prisão não deve funcionar como uma satisfação dessa pulsão primitiva que o ser humano tem pela vingança."
A defesa do guarda-redes tentará mostra ao tribunal que o jogador é vitima de uma vingança de um primo, Sérgio Rosa Sales.
Os advogados acreditam que Sérgio Sales se quis vingar do guarda-redes por ter sido substituído da condição de braço direito na administração da carreira do atleta.