O primeiro de cinco aviões que procuram, esta sexta-feira, os destroços do avião da Malaysia Airlines, no oceano Índico, regressou à base sem ter encontrado qualquer sinal do Boeing. O voo MH370 desapareceu há quase duas semanas, com 239 pessoas a bordo.
Corpo do artigo
Apesar das boas condições atmosféricas, a primeira aproximação do dia à zona onde os satélites australianos fotografaram dois objetos a mais de 2500 quilómetros de Perth, na costa oeste da austrália, foi infrutífera.
As buscas concentram-se numa remota zona do oceano batida pelo mau tempo, entre o sudoeste da Austrália, o sudeste de África e a Antártida, a mais de 2500 quilómetros de Perth, na costa oeste da austrália.
Esta sexta-feira, o primeiro-ministro australiano Tony Abbott justificou a decisão de avançar com as buscas no local, dizendo que a Austrália deve isso aos familiares dos passageiros desaparecidos. "Dar-lhes informação o mais rapidamente possível a partir do momento em que a tivermos. Foi isso que fiz, ontem, no Parlamento", disse Abbott.
O primeiro-ministro australiano deixou, no entanto, um aviso quanto à possibilidade de os dois objetos detetados poderem não estar relacionados com o avião desaparecido. "Pode ser apenas um contentor que tenha caído de um navio", disse. "Não sabemos".
O primeiro-ministro australiano avançou, hoje também, a hipótese de os destroços avistados no domingo terem afundado. "Alguma coisa que estivesse a flutuar há tanto tempo pode já não estar a flutuar", disse Abott aos jornalistas.
"Trata-se da zona mais inacessível que possam imaginar na Terra, mas se os destroços estiverem lá nós vamos encontrá-los", garantiu o primeiro-ministro australiano.