Um navio norueguês chegou esta quinta-feira à zona do Oceano Índico onde foram detetados destroços que podem ser do avião desaparecido a 8 de março. Autoridades malaias dizem que a "pista é credível", mas avisam que pode demorar dias a encontrar alguma prova de que se trata do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines.
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"A embarcação chegou ao local para participar nas buscas", disse Cecilie Moe, uma porta-voz do armador norueguês, em declarações à AFP, sem revelar se o navio encontrou algo que possa fornecer pistas sobre o paradeiro das 239 pessoas que seguiam a bordo do voo MH730.
O sol já se pôs e as buscas foram entretanto canceladas, sem que tenha sido localizado qualquer objeto. As autoridades malaias consideram que a "pista é credível" mas avisam que pode demorar dias a confirmar se os destroços sinalizadas pelo satélite pertencem ao avião da Malaysia Airlines.
O "S. Petersburgo" já está no local. "O navio viaja com uma trajetória que lhe foi fornecida pelas autoridades australianas, até que a noite caia", disse um porta-voz do armador norueguês, Christian Dall.
O diretor da Federação de Armadores Noruegueses, Sturla Henriksen, diz que a zona de buscas se estende por "60 milhas marítimas, cerca de 100 quilómetros".
Em declarações à estação pública norueguesa, NRK, Sturla Henriksen disse que o navio vai "fazer um vai-vém na zona assinalada, na esperança de encontrar os destroços" .
"Depois da análise destas imagens de satélite, dois objetos possivelmente relacionados com as buscas foram identificados", a cerca de 2300 quilómetros a sudoeste da cidade de Perth, na costa ocidental da Austrália.
O maior dos dois objetos detetados na busca pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines tem 24 metros, disseram, esta quinta-feira, as autoridades australianas,mostrando os objectos nas imagens de satélite recolhidas.