<p>O jornalista Carel Pedre tem sido o rosto do Haiti nas redes sociais. Desde terça-feira, tem estado no Twitter a contar tudo o que se passa no país. Mas, desde as 20.30 horas desta quarta-feira que deixou de o fazer por ter ficado sem comunicações. Pedre deu também uma entrevista por vídeoconferência que se encontra na YouTube.</p>
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Vários grupos foram também criados no Facebook para ajudar as vítimas do violento sismo, enquanto a estrela do hip-hop Wyclef Jean, um haitiano-americano, lançou um apelo a doações no Twitter.
"Quero partir para o Haiti, para ajudar, tornar-me voluntária", escreveu na página do grupo Maloone Lyn's, uma utilizadora do Facebook.
"Como vão fazer para sair deste pesadelo, já que é um dos países mais pobres do mundo? Espero que a ajuda já esteja no local para ajudar as vítimas", disse outro membro do Facebook, Cyrille Dupuis.
Alguns residentes conseguiram também mandar mensagens através das redes sociais, dando conta da situação.
Frederic Dupoux, através da sua página no Twitter, relatou o pânico que se viveu cada vez que havia um novo abalo. "Estava na rua durante o último abalo. As pessoas estavam aterradas. A gritar e a correr em todas as direcções", escreveu.
"Voltei do Supermercado Caribean. Parece 'ground zero'. As pessoas estão presas, está escuro. Precisamos de luz e de telefones", escreve.