Os recrutadores de jiadistas na Bélgica obrigam os candidatos a atacar homossexuais, para demonstrar a sua capacidade de lutar na Síria.
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A informação é avançada pelo jornal belga de língua holandesa "Het Nieuwsblad", segundo noticia a agência EFE.
Estas revelações terão sido feitas por um candidato a combatente jiadista detido pela justiça belga e os ataques em causa - que terão sido cometidos no outono - teriam servido para demonstrar que os "recrutas" eram "bons jiadistas" e "corajosos o suficiente" para combaterem na Síria.
O detido, menor de idade, confessou à justiça belga ter feito seis ataques contra homossexuais, juntamente com outros candidatos a jiadistas, acrescentando que se não tivesse sido preso, "provavelmente estaria agora na Síria".
Os atacantes percorriam as zonas "gay" de Bruxelas e atraiam as vítimas, indo com elas para casa, onde as maltratavam até revelarem onde tinham dinheiro e outros objetos de valor.
Segundo um dos investigadores dos ataques, a angariação de fundos para os combatentes na Síria seria outros dos objetivos dos ataques.
O suspeito dos atentados de Paris em novembro que se encontra a monte, Salah Abdeslam, foi visto em bares frequentados por homossexuais dias antes dos ataques.