Uma "kelpie" australiana de 30 anos, que se acreditava ser o canino mais velho do mundo, morreu na noite de domingo, na quinta onde vivia, na Austrália.
Corpo do artigo
Maggie vivia na quinta de produção de leite em Woolsthorpe, no estado de Vitória, com o produtor de leite Brian McLaren, que confirmou a morte da cadela esta quarta-feira de manhã.
Ainda que a cadela já estivesse surda e estivesse a perder a visão, o dono explicou ao site australiano "Weekly Times" que Maggie estava bem e feliz, a andar "desde a vacaria até ao escritório", e que foi de repente que o estado de saúde começou a deteriorar.
"Ela começou a ficar mal num espaço de dois dias e eu disse ontem de manhã, quando fui para casa para o almoço... "Ela já não tem muito tempo [de vida] "", contou Brian ao mesmo site.
662192390329921536
O produtor de leite ficou com Maggie quando ela só tinha oito semanas e ele ainda vivia com o filho, na altura com quatro anos. E isso foi há 30 anos.
Um ano na vida de um cão equivale aproximadamente a sete anos na vida de um humano, o que faz com que Maggie tivesse mais de 200 anos, sendo o "cão mais velho do mundo".
Mas a perda da documentação da cadela fez com que o dono não conseguisse provar o recorde, quando, em novembro do ano passado, Maggie começou a receber atenção mediática.
No livro do Guiness quem detém o recorde é Bluey, um boiadeiro australiano, que morreu aos 29 anos.
Segundo os recordes mundiais do Guiness, a maioria dos cães vive entre 8 a 15 anos e já é um marco quando chegam aos 20 anos (algo que normalmente só acontece com raças pequenas).