<b>O</b> presidente da República, Cavaco Silva, afirmou, esta terça-feira, que neste momento não está previsto o envio de forças militares portuguesas para integrar as tropas da coligação internacional contra o Estado Islâmico.
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A declaração foi feita na conferência de imprensa de conclusão da 10ª edição da reunião do Grupo de Arraiolos, em Braga, onde prometeu, contudo, o "apoio inequívoco" à coligação internacional que faz frente aos jihadistas islâmicos.
Segundo Cavaco Silva, o envio de tropas para integrar a coligação é uma matéria que, nos termos da legislação portuguesa, requer uma análise e discussão no Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido pelo chefe de Estado, mas que integra também o primeiro-ministro, outros membros do governo e todos os chefes militares.
Habitualmente, acrescentou o presidente da República, este Conselho Superior de Defesa Nacional "reúne-se por proposta dos chefes militares depois de analisarem a natureza da ameaça, dos riscos e da solicitação que nos é apresentada pelos parceiros internacionais".
Recorde-se que, na passada segunda-feira, o ministro da Defesa Nacional, José Aguiar Branco, já havia garantido a participação de Portugal na coligação internacional, mas não adiantou em que moldes.