"Grande calamidade". É com estas palavras que o presidente de Timor-Leste classifica as cheias que atingiram a cidade de Díli. Há pelo menos 11 mortos.
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"Posso comparar esta situação a uma grande calamidade. Outra calamidade que enfrentamos atualmente é o coronavírus e agora surge mais uma. Deixa uma grande tristeza ao nosso povo, especialmente entre aqueles que perderam a vida", escreveu Francisco Guterres Lú-Olo, numa mensagem dirigida à população de Timor-Leste.
As cheias que atingiram, este domingo, grande parte da cidade de Díli provocaram pelo menos 11 mortos, segundo um balanço atualizado, mas ainda provisório, da Proteção Civil.
Francisco Guterres Lú-Olo sublinha que "pode haver mais vítimas", exortando, por isso, ao Governo para "fazer um levantamento de dados para clarificar a informação e decidir como ajudar a população".
"Este desastre em Díli acontece pela segunda vez. No ano passado houve cheias na cidade de Dili e novamente este ano. Este desastre exige que todos façam uma reflexão séria sobre como podemos melhorar a nossa capital, para que não voltem acontecer desastres ou outros sofrimentos deste tipo ao nosso povo", disse ainda o presidente timorense.
O primeiro-ministro português, António Costa, disse estar a acompanhar consternado a perda de vidas e destruição devido às cheias em Timor-Leste, afirmando que Portugal está "solidário como sempre" com aquele país e "apoiará os esforços para fazer face à devastação".
A ajuda deverá passar pelo programa de cooperação que Portugal tem com Timor-Leste.