A Coreia do Norte é uma "nação nociva que se tornou numa grande ameaça e num grande embaraço para a China que está a tentar ajudar, mas com pouco sucesso", escreveu Donald Trump no Twitter após o sexto teste nuclear da Coreia do Norte.
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"Eles só percebem de uma maneira", diz o presidente norte-americano. As suas ações continuam muito hostis e perigosas", continuou numa série de tweets sobre o tema.
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Também a Rússia condenou o sexto ensaio nuclear da Coreia do Norte, que considerou representar "uma séria ameaça para o mundo", e insistiu que todas as partes implicadas no conflito na península coreana devem voltar ao diálogo. "O enésimo desprezo ostentatório por parte de Pyongyang das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e das normas do direito internacional merece uma firme condenação", refere um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores russo.
O Governo chinês "condena vigorosamente" o ensaio nuclear realizado pela Coreia do Norte e desafia o regime de Pyongyang a "parar de agravar a situação" com "gestos que não servem os seus interesses".
A Coreia do Norte "ignorou a oposição generalizada da comunidade internacional e efetuou um novo teste nuclear. O Governo chinês expressa a sua oposição e condena vigorosamente" esta ação, sublinha um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do executivo de Pequim.
Já o presidente sul-coreano apelou a uma "punição mais forte" da Coreia do Norte depois de esta ter anunciado que testou, com sucesso, uma bomba de hidrogénio desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental.
Por sua vez o presidente do Japão disse ser "inaceitável que a Coreia do Norte tenha realizado um teste nuclear. Temos de protestar veementemente", pediu Shinzo Abe.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, apelou à comunidade internacional para reagir "com a maior firmeza", após o novo ensaio nuclear da Coreia do Norte, que considera que "afeta a paz e a segurança".
Entretanto, a União Europeia considerou uma "grande provocação" e uma "grave ameaça à segurança regional e internacional". Em comunicado, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, disse que o ensaio nuclear é uma violação "direta e inaceitável" das obrigações internacionais de Pyongyang, que não pode produzir nem testar armas nucleares, segundo as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Já o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico defendeu a via das sanções para abordar a crise com a Coreia do Norte, apesar de sublinhar que "todas as opções" estão em aberto. "A nossa visão no Reino Unido é de que os meios pacíficos e diplomáticos são a melhor opção. Pensamos que o caminho das sanções, ainda assim, tem potencial", disse Boris Johnson, em declarações à cadeia de televisão Sky News.