A China vai passar a restringir a exportação de drones e supercomputadores a partir de 15 de agosto por ter medo que o material caia nas mãos erradas, garante a agência noticiosa estatal.
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Apesar de vender bem menos que Israel e os EUA, dois dos países mais avançados nesse mercado, a República Popular da China tem atraído cada vez mais compradores na Nigéria, Paquistão e Egito, razão que leva o governo local a tomar medidas para "proteger a segurança nacional".
Já não é a primeira vez que o governo de Pequim limita as exportações de material que poderá ser utilizado e contexto militar, sendo que o enfoque costuma ser dado a material aéreo, pelo que os drones que conseguem voar mais alto e durante mais tempo são os principais visados desta restrição.
"A principal razão que nos levou a impor estas restrições de exportação prendem-se com necessidades anti terroristas, para evitar que drones de alta tecnologia caiam nas mãos de elementos ilegais", garante o relatório, citado pela agência Reuters.
Para além disso, as capacidades técnicas dos drones chineses estão cada vez desenvolvidas, pelo que a República Popular da China também "sente necessidade de proteger os seus direitos intelectuais".
Fica por saber se a medida é meramente preventiva ou resulta de algum caso já conhecido de ameaça nacional... Recorde-se que a China está a braços com militantes islâmicos situados na região de Xianjiang, uma área fortemente afetada pela violência e onde centenas já perderam a vida nos últimos anos.