O atentado de terça-feira no aeroporto Atatürk, em Istambul, que matou 41 pessoas, tem a "marca" do grupo extremista Estado Islâmico, afirmou o diretor da CIA, John Brennan.
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"O ataque desprezível no aeroporto internacional de Istambul, que matou dezenas de pessoas e feriu muitas outras, tem sem dúvida nenhuma a marca da depravação do Estado Islâmico", declarou Brennan numa conferência em Washington.
O presidente norte-americano, Barack Obama, já tinha sugerido que o atentado seria obra da organização jiadista.
O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, apontou também o dedo ao grupo Estado Islâmico, afirmando que "os indícios apontam para o Daesh".
"Na maioria dos casos, se não em todos", o Estado Islâmico nunca reivindicou os ataques lançados na Turquia, recordou Brennan.
Os jiadistas realizaram os ataques para "enviar uma mensagem" aos turcos, mas não os reivindicaram pois não querem "alienar indivíduos dos quais podem tentar obter apoio", afirmou Brennan.