Uma organização não-governamental de defesa dos direitos humanos pediu, esta quinta-feira, às autoridades iraquianas que autorizem a entrada de ajuda alimentar em Fallujah, e ao grupo extremista Estado Islâmico que deixe sair os civis.
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"A população de Fallujah encontra-se sob o cerco das tropas governamentais, presa pelo EI, e tem fome", resumiu Joe Stork, diretor-adjunto da divisão Médio Oriente e África do Norte à Human Rights Watch (HRW).
"As partes em conflito devem permitir que a ajuda consiga chegar à população civil", acrescentou em comunicado.
De acordo com militantes iraquianos, em contacto com famílias em Fallujah, a HRW afirmou que os habitantes "só comem pão, feito com farinha de caroços de tâmaras, e sopas feitas com erva".
Esta cidade, sob controlo dos jiadistas, situada a apenas 50 quilómetros a oeste de Bagdad, está quase totalmente cercada pelas forças pró-governamentais, apoiadas pelos ataques da coligação internacional, que assistem no avanço na província de Al-Anbar.
Em fevereiro passado, combates entre tribos e o EI em Fallujah terminaram depois do rapto, pela organização jiadista de dezenas de habitantes. O EI também anunciou a execução na cidade de alegados espiões.