A cidade de São Francisco, nos Estados Unidos da América, aprovou a possibilidade de a Polícia recorrer a robôs potencialmente letais, controlados remotamente, em "último recurso" e apenas em situações de perigo.
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A Autarquia da cidade norte-americana concordou em conceder à Polícia a opção de usar robôs para matar em casos de emergência, apesar da forte discordância que a proposta acolheu junto de grupos de supervisão policial, que alegam que o uso indevido e o abuso da tecnologia de nível militar prejudicaria as minorias e comunidades pobres.
O chefe da Polícia de São Francisco, William Scott, esclareceu que "o uso de robôs em situações de força potencialmente letais é uma opção de último recurso". "Nenhuma política pode prever todas as situações concebíveis ou circunstâncias excecionais que os agentes podem enfrentar. A Polícia de São Francisco deve estar preparada e ter a capacidade de responder proporcionalmente", considerou.
A medida ainda requer uma segunda votação na próxima semana e uma aprovação final.
O primeiro exemplo conhecido da aplicação do uso de um robô para utilizar força letal aconteceu em 2016. A Polícia de Dallas matou um homem armado acusado de atirar fatalmente contra cinco agentes, através de um dispositivo explosivo colocado num robô da Polícia e encaminhado para o local onde o suspeito se refugiou.