Vinte e três combatentes do ramo líbio do autoproclamado Estado Islâmico morreram em combates com forças ligadas ao governo de Tripoli mas não reconhecidas oficialmente.
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Segundo um porta-voz do Batalhão 66, responsável pela proteção da cidade de Sirte, os soldados contra-atacaram uma tentativa de assalto ao seu quartel pelos jiadistas ligados ao Estado Islâmico (EI).
"No assalto ao quartel, situado na parte oriental da cidade, morreram 23 homens da organização chamada Daesh [acrónimo árabe para denominar o Estado Islâmico], um deles de nacionalidade tunisina", explicou a fonte.
No assalto morreu também um militar do batalhão 66 e outros sete ficaram feridos, acrescentou.
A Líbia é atualmente um país em estado de guerra civil, desde a queda do regime de Mouamar Kadafi, em 2011.
Desde há meses, dois governos, um considerado rebelde e com sede em Tripoli, e outro internacionalmente reconhecido e estacionado em Tobruk, lutam pelo poder apoiados por milícias islamitas e militares do antigo regime.
Pelo meio, florescem movimentos jiadistas ligados ao EI - presente no Iraque e na Síria - e à organização da al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), o grupo terrorista mais poderoso do norte de África.
Nos últimos meses, o ramo líbio do EI tem cimentado a sua posição na cidade de Derna, na zona oeste do país, e avançado em direção à localidade central costeira de Sirte, onde já controlam alguns bairros.