O ataque desta manhã de quarta-feira foi condenado pela comunidade internacional, em choque face à brutalidade do ato que matou 12 pessoas, na sede do semanário satírico "Charlie Hebdo", em Paris.
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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, condenou, esta quarta-feira, o atentado contra a sede do jornal satírico francês "Charlie Hebdo", considerando-o um "ato bárbaro" e um "intolerável ataque à liberdade de imprensa".
O responsável máximo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, em inglês) disse que os seus pensamentos estão com as vítimas e com as suas famílias e expressou solidariedade para com a França, membro da organização, sublinhando que todos os aliados estão "unidos na luta contra o terrorismo", que "não pode ser tolerado ou justificado".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou veementemente o "bárbaro e cobarde atentado terrorista" contra o semanário satírico francês "Charlie Hebdo".
Aquele órgão da ONU sublinhou a necessidade de levar os responsáveis a juízo e reafirmou que "atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis".
O presidente norte-americano Barack Obama condenou "o terrível ataque" à sede do semanário satírico "Charlie Hebdo", em Paris, e ofereceu a França ajuda para levar "os terroristas" responsáveis a responder perante a justiça.
O Vaticano condenou "a dupla violência" do atentado contra pessoas e contra a liberdade de imprensa.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, manifestou solidariedade para com a França após o atentado, que classificou como um "ato brutal contra valores fundamentais".
"É um ataque brutal contra os nossos valores fundamentais, contra a liberdade de expressão, pilar da nossa democracia", salientou Tusk, num comunicado divulgado em Bruxelas.
O presidente do Conselho Europeu disse ainda que "a União Europeia está ao lado da França após este ato assustador", disse Tusk, acrescentando que a "luta contra o terrorismo sob todas as formas deve prosseguir sem tréguas".
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, condenou o ataque "brutal e desumano" contra o jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, considerando-o um "ato intolerável".
"Estou profundamente chocado com o ataque brutal e desumano perpetrado contra as instalações do 'Charlie Hebdo'", disse Juncker, num comunicado divulgado em Bruxelas.
O chefe do executivo comunitário salientou que o atentado é "um ato intolerável, uma barbárie que nos interpela a todos enquanto seres humanos e europeus", enviando condolências às famílias das vítimas e manifestando solidariedade para com a França.
O Presidente russo, Vladimir Putin, transmitiu também as suas condolências pelas vítimas do ataque ao jornal satírico francês, que causou 12 mortos, e condenou o terrorismo em todas as suas formas, disse, esta quarta-feira, o seu porta-voz.
"Moscovo condena firmemente o terrorismo em todas as suas formas", declarou à agência TASS Dmitry Peskov, porta-voz de Putin, adiantando: "Nada pode justificar ataques terroristas".
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o terrorismo pretende "destruir a cultura da liberdade". O primeiro-ministro israelita, que é candidato à reeleição nas eleições do próximo dia 17 de março, exortou à "luta contra o terrorismo, física e moralmente".
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, consideram ter sido "um dia trágico" devido ao atentado terrorista em Paris. "Angela e eu já falámos com François Hollande e oferecemos-lhe todo o nosso apoio e qualquer ajuda que os nossos serviços de informações possam proporcionar neste momento crucial", disse Cameron.