O sismo detetado este sábado na Coreia do Norte foi muito provavelmente uma réplica sísmica do ensaio nuclear efetuado em 3 de setembro por Pyongyang, segundo a Organização do Tratado de Interdição Completa dos Ensaios Nucleares.
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"Neste momento, a hipótese mais provável é que se tratou de uma consequência de um acontecimento anterior que teve uma grande magnitude e que pode ter repercussões na zona da fratura" telúrica, explicou Lassina Zerbo, diretor da Organização do Tratado de Interdição Completa dos Ensaios Nucleares (CTBTO/ONU).
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Segundo este dirigente, os especialistas defendem que o sismo sentido este sábado teve uma amplitude similar à réplica registada um pouco depois da explosão - devido a um ensaio nuclear - em 3 de setembro na Coreia do Norte e que foi precedido por um abalo de menor importância sem origem humana.
O Centro de Redes de Terremotos de China (CENC) tinha avançado a hipótese de o sismo deste sábado, com magnitude 3,4, tivesse sido provocado por uma explosão.
O Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares foi concluído em 1996 e ratificado por 164 países, entre os quais a Rússia, França e o Reino Unido.