Um cadáver foi descoberto, esta terça-feira, nos destroços do prédio que desabou na capital francesa, a 21 de junho, seis dias após ter sido atingido por uma violenta explosão seguida de um incêndio, de acordo com a imprensa local.
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As autoridades parisienses procuravam uma mulher desaparecida desde o incidente da última quarta-feira. Porém, o jornal "Libération" refere que não foi possível a identificação imediata da vítima, uma vez que o corpo estava num "estado muito degradado".
O jornal "Le Parisien" avançou na última sexta-feira que a pessoa desaparecida é uma professora, de 57 anos, da escola de design e moda Paris American Academy, que funcionava no edifício do século XVII. A docente lecionava no instituto há 20 anos e, segundo relatos, estava no terceiro piso do prédio no momento da explosão.
A agência France-Presse afirma que a maioria dos alunos da escola se encontravam na rua, a assistir a um desfile da Semana de Moda de Paris, evitando um número maior de vítimas. De acordo com o comunicado da autarquia da cidade, 58 pessoas ficaram feridas, incluindo quatro em estado grave.
A causa da explosão na rua Saint-Jacques, localizada próximo do Panteão e do Jardim de Luxemburgo na capital francesa, ainda é desconhecida. Segundo relatos referidos pelo "Le Parisien", o presidente da Paris American Academy, Peter Carman, que está entre os feridos em estado mais grave, teria cortado a energia da escola após ser informado de que um intenso cheiro a gás se espalhou pelo prédio, pouco antes do incidente.
As autoridades francesas prosseguem com as investigações, para descobrir se o ocorrido foi resultado de um possível descumprimento das normas de segurança.