O chefe do Governo de Macau determinou, esta terça-feira, o fecho de casinos, cinemas, teatros, bares, discotecas, ginásios, e vários outros espaços, para prevenir o risco de contágio do novo coronavírus chinês.
Corpo do artigo
No mesmo dia em que foi anunciado o décimo caso de infeção e já depois de ter decretado o encerramento dos casinos durante duas semanas, Ho Iat Seng assinou um despacho no qual elenca "medidas especiais" com efeito a partir de quarta-feira.
"Estão encerrados os cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de bowling, estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios, estabelecimentos de karaoke, bares noturnos, discotecas, salas de dança e cabarés", pode ler-se no despacho, que formaliza também o fecho dos "recintos autorizados para a prática da atividade do jogo". Além das medidas acima, a frequência dos transportes públicos vai ser novamente reduzida e todos os parques públicos vão ser encerrados.
Macau já tinha anunciado, no fim de janeiro, a suspensão de serviços, o encerramento de bibliotecas, espaços culturais e desportivos, bem com o adiamento do regresso às aulas. Acresce ainda a obrigatoriedade de usar máscaras nos autocarros e comboios e o apelo do Governo para que as pessoas se mantenham em casa.
O chefe do Governo local e outros governantes apelaram à população para não correr aos supermercados, assegurando que existem alimentos suficientes e centenas de toneladas de produtos já encomendadas. Mas, apesar dos pedidos, a população macaense acorreu em massa aos supermercados.
11771669