As autoridades marroquinas anunciaram, esta terça-feira, o desmantelamento de uma "célula terrorista" integrada por seis "apoiantes" do grupo "jiadista" Estado Islâmico (EI), suspeitos de pretenderem cometer "atos terroristas".
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Os suspeitos, com idades compreendidas entre os 22 e os 28 anos, foram detidos em Salé, perto da capital Rabat, no decurso de uma operação conduzida pelo Gabinete central de investigações judicias (BCIJ), indicou este organismo em comunicado.
Os suspeitos "aderiram à propaganda" do EI, juraram fidelidade ao seu chefe Abu Bakr al-Baghdadi e tentaram "adquirir conhecimentos no fabrico de explosivos com o objetivo de cometer atos terroristas", precisa o comunicado.
As investigações permitiram a apreensão de "aparelhos eletrónicos, armas brancas e manuscritos de caráter extremista", acrescentou esta unidade antiterrorista marroquina.
Esta operação ocorreu quatro meses após o assassinato de duas turistas escandinavas no sul de Marrocos, num ato qualificado de "terrorista" por Rabat.
Foram detidos 24 suspeitos alegadamente envolvidos nestas mortes e o seu processo será iniciado em 02 de maio.